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Vendas diretas cresceram em Portugal durante a pandemia

    A distribuição baseada em vendedores independentes, seguida por marcas como Herbalife, MaryKay ou Oriflame, ganha tração em Portugal. Uma em cada três vendas acontecem durante demonstrações em casa.

    Herbalife, Amway, LR Health & Beauty Systems, MaryKay e Oriflame. Estas são algumas das marcas mais conhecidas no ecossistema português das vendas diretas, que no ano passado, que ficou marcado pelo início da pandemia de Covid-19, registou uma subida de 14% na faturação.

    Os dados são do Instituto Português de Venda Direta (IPVD), que em 2020 registou igualmente um aumento de dois dígitos (12%) no número de novos agentes a operar através deste modelo de distribuição e comercialização que aposta em vendedores independentes no contacto direto com os consumidores.

    Nas contas deste organismo, que opera no mercado nacional desde 2001 e tem como missão “clarificar compromissos comerciais realizados entre os empresários de venda direta e os consumidores”, no ano passado havia quase 231 mil empresários ativos em nome individual em Portugal.

    Num comunicado de imprensa, o instituto liderado por Gertrudes Soares (em representação da Herbalife Nutrition), que diz promover “elevadas normas na prática comercial deste canal de distribuição”, sublinha que esta criação do próprio emprego é uma tendência que tem crescido em Portugal, principalmente junto das faixas etárias mais jovens.

    “A possibilidade de conciliar a vida familiar e social, com as atividades de lazer e a carreira profissional, é uma opção que tem atraído muitos jovens adultos, assim como pessoas numa fase mais madura a nível profissional, situação que foi reforçada com a necessidade do teletrabalho e alterações do panorama laboral universal”, destaca na mesma nota.

     


    Gertrudes Soares, presidente do Instituto Português de Venda Direta.

     

    O crescimento nas vendas diretas em 2020, num contexto global de redução do consumo, aconteceu na maioria dos países europeus, com a exceção da Finlândia, França, Grécia, Itália, Malta, Roménia e Ucrânia. À frente de Portugal, só o Reino Unido (45%), a Irlanda (23,3%) e a Eslovénia (16,4%) apresentaram um crescimento mais robusto, comparando com o ano anterior.

    Segundo o perfil traçado pelo IPVD, 84% dos agentes de venda direta são mulheres, sete em cada dez têm menos de 50 anos e 25% estavam em situação de desemprego antes de iniciarem esta atividade. Quase metade tem formação superior e as estatísticas mostram que 35% das vendas acontecem durante demonstrações personalizadas e em ambiente familiar.

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